Gestão pública BJI | A precária situação em que se encontra o Telecentro I
Por Kátia Santos
É de entristecer a alma de nós bom-jesuenses ver que Bom Jesus está se perdendo na má administração do patrimônio público e na ausência de prestação de serviços de qualidade de toda espécie, não por falta de profissionais qualificados, mas por falta de gestão competente.
É de entristecer a alma de nós bom-jesuenses ver que Bom Jesus está se perdendo na má administração do patrimônio público e na ausência de prestação de serviços de qualidade de toda espécie, não por falta de profissionais qualificados, mas por falta de gestão competente.
Não vou falar
de um setor em particular, porque, na atual conjuntura, todos os setores tem
deixado a desejar.
Hoje em particular, gostaria de falar do TELECENTRO I,
localizado na Rua expedicionário Paulo Moreira, 70 - Centro (Prédio do Antigo
Fórum, em frente ao Varejão I). Tenho visto desde muito tempo o descaso da Secretaria
Municipal de Assistência Social e Habitação - SMASH a este órgão que presta
serviços digitais à comunidade da sede e zona rural.
O Telecentro I - Projeto de Inclusão Digital deveria contar
com uma estrutura digna para atendimento de suas demandas, que a cada dia que
passa se torna crescente.
Este setor, ligado à SMASH atende uma clientela de crianças, jovens e adultos e, de maneira caótica, vem se mantendo em funcionamento para atender seu público alvo.
Quem hoje chega no Telecentro I se depara com uma parte
elétrica precária e danificada, pisos soltos, redes e fios no meio da sala e
mesas quebradas.
A internet é a mesma utilizada pelo Conselho Tutelar e não
possui estrutura para realização de um curso de internet básica, porque a rede
é lenta e toda hora cai.
Não existe uma linha telefônica para que a monitora possa fazer contato com
alunos e familiares e com a própria SMASH para comunicar eventuais problemas no
setor.
O ar condicionado não funciona e a sala não dispõe de
cadeiras confortáveis e adequadas, próprias para uso de computadores. As
cadeiras existentes no espaço foram frutos de doação da Secretaria Municipal de
Educação (Cadeiras escolares).
O que me deixa ainda mais pasma é que não há um bebedouro dentro do setor para que a monitora e os alunos possam usar. Os alunos usam o bebedouro velho do antigo Fórum e a funcionária pede água no Conselho Tutelar ou no Cartório Eleitoral. Para usar o banheiro é preciso subir até o segundo piso, onde as condições do mesmo são precárias.
Tudo isto é um ultraje à população que depende e busca os serviços públicos, pois o fato do Curso ser Gratuito não quer dizer que o mesmo tenha que ser de péssima qualidade.
Para realizar uma Festa de Confraternização de Fim de Ano com
os alunos, na maioria das vezes é preciso que a monitora recorra a doações da
comunidade.
A Administração Pública tem a obrigação de prestar serviços de qualidade para a população, afinal de contas pagamos impostos e merecemos ser tratados com o mínimo de dignidade.
A Administração Pública tem a obrigação de prestar serviços de qualidade para a população, afinal de contas pagamos impostos e merecemos ser tratados com o mínimo de dignidade.
Nós acabamos aceitando as coisas como elas estão sem
reclamar, pois já estamos desacreditados da Justiça, mas como bem diz Marina
Colasanti "Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia." Poder Legislativo, vamos nos empenhar mais na fiscalização da
Coisa Pública, porque os direitos que temos são aos poucos usurpados de nós e
cerceados a muitos, não vamos deixar que acabem de vez.
Vamos fazer, de fato, valer o preceito de igualdade social.
Se os ricos têm direitos a serviço de qualidade porque podem pagar, nós também
temos porque pagamos desde o dia que nascemos com o fruto do nosso trabalho.
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