Gestão pública BJI | Contratações sem critério já causam reflexos
Desde abril de 2013 que o
governo desenfreou-se nas contratações de cunho eleitoral amontoando servidores
em diversos setor da administração pública do município, em janeiro o executivo
enviou pra o legislativo um projeto de lei solicitando autorização para
realizar cento e quarenta contratações temporárias.
O legislativo em sessão
extraordinária (14/01/2013) aprovou o projeto e o executivo contratou cerca de
cento e setenta servidores, excedendo em trinta o número aprovado no projeto.
Em abril de 2013 a prefeita
juntamente com uma comissão tripartite (Executivo, Legislativo e Sindserv-BJI) assinou o Termo de Ajustamento e Conduta
se comprometendo em estabelecer as comissões para elaboração, projeção e execução
do concurso público.
A partir do momento em que se
assinou este TAC o executivo se comprometeu em ter extrema prudência em futuras
contratações caso fosse necessária, tendo em vista que o executivo apresentou
um número de contratados condizentes com o número de vagas proposto para o edital
na época.
E o que aconteceu a partir de
abril de 2013 é que o executivo além de criar uma comissão paralela composta
somente por membros do executivo, o governo contratou quase duzentos servidores
até o momento.
Um dos setores que mais
contrataram neste período foi a secretaria de educação, e o resultado é que
atualmente diversas escolas da rede municipal de ensino estão com professores
completamente despreparados, sem conhecimento prático sequer para preparar uma
aula, outras sem o comprometimento público na função, e somente o
comprometimento eleitoral no emprego.
Segundo me relataram quatro professoras concursadas, que atualmente quase todas as escolas municipais estão com um clima de disputa política, onde contratadas e protegidas pelo governo tripudiam e sobrecarregam as concursadas com a baixa produtividade apresentada pelas contratadas, e o resultado sempre recai sobre as crianças que convivem com um ambiente politicamente contaminado e com a atmosfera revanchista estabelecida.
Para dirimir qualquer sombra de dúvidas que tal submeter essas contratadas a um rigoroso teste de avaliação pedagógica? Qual sereia o desempenho delas? Salienta-se que não são todas as contratadas que se enquadram nesta publicação, mas consta que a minoria se salvaria em uma avaliação rigorosa.
Some-se às contratações diretas
da secretaria de educação, a famigerada terceirização com o mesmo objetivo das
vagas de serventes e auxiliares de serviços gerais, um descarado aparelhamento
da secretaria de educação em nome dos interesses eleitorais objetivando os
votos de Paulo Mello e “Cabralzinho”.
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