Cidadania | Desmilitarização da política - Não é verdade (o que dizem os contrários a proposta)

Atualmente no Brasil, há uma divisão entre a instituição responsável pelo policiamento ostensivo e a que responde pelas investigações. Não é a "mesma polícia"; o PSOL defende que seja.

Neste momento, além de prestar assistência à família e cobrar uma apuração rígida dos fatos, devemos ampliar a discussão sobre a desmilitarização do Estado. 

Para nós, esta deve ser uma reivindicação intransigente da sociedade civil e por isso apoiamos a PEC 51/2013, que tramita na Câmara Federal. 

A PEC busca a desmilitarização, reforma e unificação das polícias e prevê a desvinculação entre a polícia e as forças armadas, deixando de ser força auxiliar do Exército. 

Outra iniciativa da proposta é a efetivação da carreira única (de ciclo completo) dos policiais. Desta forma, a integração entre agente, delegado, polícia ostensiva, preventiva e investigativa torna-se realidade de um único projeto de polícia. 
É a construção de um novo modelo.


Mais do que viável, uma polícia exclusivamente civil é uma proposta necessária para a transformação das estruturas de poder do Estado e suas relações de controle do território e das populações. Isso não quer dizer que o crime deixará de ser investigado e combatido, como afirmam levianamente os críticos ao projeto que tramita no Congresso. 

Mas teremos uma polícia bem treinada, preparada, civil, centrada na proteção e respeito aos direitos dos cidadãos e que conviva com a democracia, não só na sociedade, mas em sua estrutura interna.

Leia o artigo de Freixo "Desmilitarizar: há que se ter vontade política": 
http://bit.ly/1nVtTK2

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